comprei pés-de-pato novos
agora o jeito é usá-los:
chova ou faça sol
no seco ou no molhado
lá vou eu com meus novos calçados
as pessoas me olham de soslaio
murmuram entre dentes
viram o rosto sem conter o riso
- estou na berlinda
com meu questionável siso
todos invejam meu desembaraço(in 'a qualquer momento AGORA', ed.da autora, 2005)(autoria da foto: desconhecida)
Foi um encanto ver os alunos debruçados sobre o poema inventando como seria se comprassem este ou aquele item e tivessem que andar exibindo-os como se fosse muito normal andar de coroa de abacaxi na cabeça, de bóia de patinho na cintura, de melancia no pescoço, de óculos de mergulho e terno, tanto quanto de pés de pato.
ResponderExcluirPoesia feita de coração não tem idade. Gente de oito a oitenta curte e se deleita.
Uma alegria conhecer teu livro repleto de aventuras pela vida.
Seria tão bom ver mais gente usando pés-de-pato, ou algo equivalente...
ResponderExcluirParabéns pelo blog!!!