direitos autorais de prosa, poesia e imagens: Priscila Prado
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sexta-feira, 5 de março de 2010

AVESSO

Quando
arranquei
todas as máscaras,
Restou-me a face
em carne viva

Quando arranquei
todos os trajes
Restou-me a carne
o pulso, o sangue
ossos expostos
arestas vivas

Quando arranquei toda a carne
Restou-me o passo,
o pensamento
avesso latejante:
a alma viva


(Priscila Prado, jan 2010)

Um comentário:

  1. Muito bom este poema!!
    gostei muito do Blog, vou linka-lo no simultaneidades.
    boa semana querida,
    beijocas.
    Andréa

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