"Os
sentimentos funcionam como picadas de mosquito, que coçamos e recoçamos até que
se tornem feridas infectadas e, às vezes, septicemias generalizadas (quem sabe
fatais). Salvo um exercício difícil de autocontrole, qualquer picada pode
adquirir uma relevância desmedida: a gente tende a se coçar muito além da conta
porque descobre que se coçar não é um alívio, mas um prazer autônomo em si."